Empresas com menos obstáculos no 3º trimestre

A proporção de empresas com limitação da sua actividade ao longo do terceiro trimestre deste ano, reduziu em 4%, comparativamente ao trimestre anterior, indica o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O Instituto Nacional de Estatística indica que, uma média de 29% das empresas inquiridas enfrentaram algum obstáculo no terceiro trimestre, contra 25% de firmas com limitação de actividade face ao trimestre anterior.
Essa situação foi influenciada, principalmente, pelos sectores de serviços de transportes, alojamento e restauração e da construção que diminuíram a proporção de empresas afectadas por algum obstáculo no desempenho normal das suas actividades no período de referência.
Em contrapartida, o sector do comércio aumentou a proporção de empresas com alguma limitação de actividade, para os outros serviços não financeiros estabilizarem.
Para o sector de alojamento, restauração e similares, o indicador de confiança deste ramo de actividade registou uma queda ligeira, facto que acontece após sinais de recuperação no segundo trimestre, tendo o respectivo saldo continuado abaixo da média da sua série temporal.
Este comportamento desfavorável, segundo o INE, foi influenciado pela convicção da diminuição de todas as componentes do indicador síntese do sector, com maior amplitude para o volume de negócios do volume de negócios sobretudo em Setembro. Em linha com a procura actual, a perspectiva da capacidade hoteleira para os próximos trimestres baixou ligeiramente num momento em que a perspectiva de preços foi de ténue subida.
Cerca de 29% das empresas deste sector enfrentaram alguma limitação de actividade no trimestre em análise, o que representou uma redução de 6% de firmas com constrangimentos face ao trimestre anterior.
Os principais factores referidos pelos agentes económicos do sector foram, a baixa procura (41%), a concorrência (18%), a falta de acesso ao crédito (10%) e os outros factores não especificados (13%) em ordem de importância.
No geral, o Indicador do Clima Económico (ICE), que expressa a confiança dos empresários registou uma queda, a um baixo ritmo, facto que acontece após um ligeiro incremento no trimestre anterior, o que continuou a dever-se à avaliação desfavorável das perspectivas de emprego e da procura no mesmo período de referência.
Esta tendência de diminuição do ICE deveu-se, sectorialmente, à apreciação continuamente negativa da confiança da confiança em todos os ramos empresariais alvos do inquérito, com excepção do sector do comércio que aumentou a sua confiança face ao trimestre anterior.
IN O PAIS
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