Sobem preços dos principais produtos nos mercados de Inhambane

Em épocas de festas a agitação de quem quer algo para comprar e de quem tem algo pra vender aumenta em Inhambane. E com a procura, aumentam também os preços dos principais produtos de primeira necessidade. A batata reno, por exemplo, passou de 300 MT um saco de 10kg para 450MT. O quilo de tomate quase que duplicou, passando de 50 a 60 para 100 MT.
Os comerciantes dizem que são forçados a subir os preços, porque os custos da operação também são elevados.
Benilde Mazive é uma das vendedeiras do Mercado Central de Inhambane ouvidas pelo “O Pais” e conta que no mercado grossista de Zimpeto em Maputo, chegam a comprar o saco de Batata a 380 ou 390MT e adicionam 30MT para transportar cada saco. No final, 10kg de batata chegam a 420MT e só aplicam 30MT para o lucro. Ainda assim, o preço não agrada o comprador final que pessoa sobre a qual recaem todas as despesas de aquisição da mercadoria.
Mas, a subida de preço não vai parar por aqui. É que o ovo também devera sofrer um agravamento de mais de 30%, uma vez que a caixa subiu de 900 para 1500MT. Virgínia Lifanisso, explica ao “O Pais” que em cada caixa são 15 dúzias de ovo, o que significa que comprando a grosso em Maputo a dúzia sai por 100MT, o que vai forçar os revendedores a subirem de 80MT para ate 150MT a dúzia.
A tão desejada chuva, também trouxe consequências nefastas para quem vende tomate, uma vez que em cada caixa de tomate que custa 1200MT apenas 10 quilos são de facto aproveitáveis, sendo que os outros 10 quilos são de tomate que apodrece por conta da chuva.
A Inspecção Nacional de Actividades Económicas em Inhambane diz que está a acompanhar todo processo e garante que as subidas de preços estão dentro das margens permitidas por lei.
Ernesto Tafula, Delegado da INAE em Inhambane, disse que todos os preços estão a ser monitorados e recomendou aos compradores que pesquisem melhor preço antes de fazer a compra.
Com vista a garantir a qualidade nos produtos vendidos, a INAE já tirou de circulação quantidades não especificadas de produtos fora do prazo que alguns comerciantes teimosamente continuavam a comercializar, bem como balanças viciadas, que eram usadas por vendedores de carnes e mariscos, para burlar os clientes.
IN O PAIS
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