Fuvest aborda Amazônia e tem questões interdisciplinares

Primeira fase do vestibular que dá acesso à USP foi realizada neste domingo e teve até pergunta misturando matemática e inglês

A primeira fase da Fuvest, realizada neste domingo (24), foi marcada pela abordagem de problemas sociais da atualidade e pelo alto nível de exigência na área de Exatas, segundo relataram os candidatos. Entre os assuntos cobrados estiveram as queimadas na Amazônia, o incêndio no Museu Nacional, no Rio, e a aproximação diplomática entre o Brasil e os Estados Unidos. Também chamou a atenção a cobrança de várias questões com teor interdisciplinar.
O exame, que é a principal porta de entrada para a Universidade de São Paulo (USP), recebeu 129 mil inscrições e foi aplicado em 35 cidades.
Segundo candidatos ouvidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo", embora a prova não tenha feito citações diretas ao governo Jair Bolsonaro, foram abordados temas sensíveis ao Brasil neste ano. Em Geografia, haveria questões sobre queimadas na Amazônia, conflitos na Síria e o impacto para a relação entre o Brasil e os Estados Unidos, além do processo de gentrificação - discutido na prova a partir da experiência em Barcelona, na Espanha.
Já em História, a prova trouxe o incêndio do Museu Nacional, que aconteceu em setembro de 2018. O local abrigava o crânio de Luzia, o mais antigo fóssil das Américas. Outra questão que chamou atenção dos candidatos trazia a letra de "Geração Coca Cola", de Renato Russo, para discutir o processo de redemocratização na década de 1980, as Diretas Já e o movimento juvenil.
IN R7 BRASIL
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