Poeta brasileiro fala sobre Ferreira Gullar na AEMO

Samarone Marinho, académico e poeta brasileiro de visita a Maputo, estará presente, esta quarta-feira, pelas 17:30, na sede da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO,) num encontro que inclui uma palestra intitulada “A poesia contemporânea brasileira: conversações sobre a poética de Ferreira Gullar”.
A sessão que pretende celebrar a obra dos principais autores da língua portuguesa, assinala os quatro anos de desaparecimento físico do poeta Ferreira Gullar, conta com a moderação do escritor Carlos Paradona Rufino Roque, segundo avança a nota da AEMO:
“Considerado um dos mais importantes poetas brasileiros, Ferreira Gullar, falecido no dia 04 de Dezembro de 2016, teve uma extensa e premiada trajectória na cultura, no Brasil, onde actuou como locutor de rádio, editor de revistas literárias e revisor de O Cruzeiro, além de crítico cultural no Diário Carioca e no Jornal do Brasil. Consagrou-se como poeta em busca do aperfeiçoamento da própria voz literária”.
Na nota de imprensa, a AMEO lembra ainda Ferreira Gullar assim: “autor da célebre frase, ‘tem de haver espanto, não se faz poesia a frio’, definia a poesia como um modo de inventar a vida, encarando um poema como algo que as circunstâncias determinam e que surgia a partir de uma descoberta inesperada”.
Samarone Marinho é maranhense (São Luís do Maranhão), formado em Geografia e Economia pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), e Doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP).
Publicou, adianta a AEMO, Atrás da vidraça (poesia), seu livro de estreia, e foi premiado em 1º lugar na Categoria Texto do 18º Programa Nascente (2010; Incêndios (poesia); Manoel ama lembrar (crítica literária) e Cão infância.
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